segunda-feira, 29 de março de 2010

Quero atenção mamãe!




As crianças sempre têm algo para nos ensinarem.
Uma amiga minha muito religiosa, sempre atendendo a convites para ir pregar em igrejas, testemunhar e cantar (tem uma linda voz), me contou o seguinte fato:
Sua casa virou referencia de benção, muitas mulheres e jovens vinham até sua casa para pedir conselhos e orações. Sempre chegavam chamando:
_Missionária Ana?
Ela largava o que estava fazendo e ia atender a porta correndo. Ouvia as mulheres, orava com elas e por elas e cantavam também. Muitas destas visitas duravam horas.
Certo dia sua filha de três anos chamou por pela varias vezes:
_Mamãe?
Ela estava ocupada com as visitas, servindo a Deus da maneira que podia, ajudando as amigas e irmãs em oração, e estava feliz com seu ministério. Mas a filha queria atenção também e chamou de novo:
_Mamãe?
Ela ouvia a filha chamar e via a filha também, sabia que não era nada importante, depois ia falar com a filha, agora precisava dar atenção às visitas, mulheres em crises conjugais, doentes, decepcionadas, cheias de problemas graves e precisando de Deus.
Mas minha amiga esqueceu que o principal ministério da mulher é a família.
Deus então usou sua filha para desperta-la para o erro que estava cometendo, usando o tempo da família para seu ministério. Tudo tem limites e precisava ser organizada até na hora de ajudar as pessoas. Sua filha então depois de varias tentativas frustrada de ganhar sua atenção chamando “Mamãe” , chamou bem alto assim:
_Missionária Ana?
Minha amiga olhou assustada para a filha que estava com os olhinhos fixos nela e com um sorriso de “Consegui chamar sua atenção”. Naquela hora ela começou a chorar e abraçou a filha. sendo uma mulher de Deus entendeu o recado dele.
A filha sabia que sempre que alguém a chamava de missionária ela corria e atendia, então fez o mesmo e foi atendida.
Minha amiga me contou isto numa das muitas conversas saudáveis e edificantes que temos.
E eu vou repassar o que é bom, só não disse seu nome verdadeiro, acho que ela não ia se importar, mas ainda nem perguntei se podia contar aqui. RS

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